Futebol, cerveja, pescaria e presidência da república:

Essa é uma das poucas história de bebida e convivência social que não resultou em tragédia: a incrível história do avante Tonico Gelada.
Chegado do gargalo, o ex-jogador do XV de Jaú causou um tremendo tumulto em Ararás-SP.
A partida era importante, era decisiva para o pequeno clube. Era a partida que definiria o patrocínio da Equipe. Tonico era o principal jogador e, nos pés dele, estava a esperança de agigantar o time interiorano.
Os problemas começaram com a festa que Tonico havia se comprometido a ir. Era aniversário da sua sobrinha Cibelli, que completara 8 anos no dia do jogo. Seu irmão, Jorge, pai da menina, comprou algumas das bebidas prediletas de Tonico: cerveja, gelada, loira e sem espuma. O resultado foi óbvio: Tonico tomou todas. Quando lembrou do jogo, saiu às pressas. Como Tonico estava com muito sono, achou pertinente parar o carro, para não sofrer um acidente. Dormiu por quase duas horas. Foi encontrado pelo Celé, companheiro de equipe que passara pelo local e que foi obrigado carregá-lo até o estádio. Tonico estava muito bem arrumado. Trajava um belo terno, sapatos engraxados, costeletas bem aparadas. Pois bem, ao acordar, pensou estar no casamento da filha. A confusa cabeça apenas pensava que não havia sido convidado. Furioso, pensou que o juiz fosse um padre e o agrediu. Sobrou até para o atacante Timilho, que topou alguns sopapos por ser confundido com o noivo

Tonico foi preso, cumpriu a pena e foi-se para Bahia.
Hoje possui um quiosque chamado ‘’Se Beber, Não Use Terno.’’